ÊNIO
CARDILLO VIEIRA
O
BAETÓFILO POR EXCELÊNCIA

João Amílcar Salgado
Em meu livro
de memórias O RISO DOURADO DA VILA (2003), relato como conheci o Ênio: Se no primeiro ano médico o diretório
acadêmico estava precariamente localizado no porão do prédio antigo (onde
também começou o laboratório e a biblioteca criados por Baeta Viana), logo a
seguir foi transferido para o andar superior do prédio em frente, do outro lado
da avenida. Lembro-me de subir as
escadas e encontrar ali o Ênio Cardillo Vieira - logo depois meu monitor de
bioquímica, na época fascinado pela vitamina A - que estava ali como membro do
diretório estudantil, recebendo os formulários e retratos para nossas carteiras
de estudante.
O Ênio
participou, portanto, do grupo que revolucionou a atividade estudantil,
movimento contaminador de todo o resto do ensino superior em Minas. Em 2011, a propósito do
centenário da Faculdade, foram convidados os componentes desse grupo para falar
sobre tudo o que aconteceu, no curso de História da Medicina. Falaram Ângelo Machado, Jota Dângelo, José Gaetani, Wilson
Abrantes, Ely Bonini, Márcio Vasconcelos Pinheiro, Antônio Firmato, Geraldo Caldeira e João Uchoa Figueiró. O Ênio não quis falar mas
estava presente em todos as apresentações e era citado várias vezes. Assim acabou
falando depois de cada colega e a sua foi uma espécie de aula longitudinal ao
longo do semestre. O lado de ativista estudantil não cessou com a formatura e o
Ênio passou a usar este pendor inicialmente no grupo dirigente do Umuarama,
antigo clube de médicos, e posteriormente na Academia Mineira de Medicina.
Sobre seu
ativismo estudantil, o próprio Enio diz: Minha gestão foi
de março de 1954 a março de 1955. Márcio
Pinheiro elegeu-se, então, e foi Presidente do DA até novembro ou outubro de
1955. Isto porque houve uma reforma do estatuto do DA e a eleição passou a
ocorrer no fim do ano, em vez do início do ano. Em fins de 1955, João Virgílio
Figueiró foi eleito. Foi durante sua gestão que ocorreu a greve por um
representante na Congregação. Ely Bonini foi o executor da greve. Razão da mudança: Quando a eleição era em março, o
Presidente já pegava o DA com pouco dinheiro porque o repasse da Faculdade de
Medicina ocorria no início do ano. A eleição no fim do ano permitiria que o
novo presidente pudesse dispor da verba do ano.
O sul-mineiro
areadense Ênio pertence à linhagem dos Vieira, gente ilustre em Minas, mais
ainda no sul de Minas, e em mais de uma universidade. Provavelmente ligados aos
Vieira do jesuíta Antônio Vieira e do humanista Couto de Magalhães, enriquecem
a medicina mineira desde Vieira Couto, Vieira Matos, Antônio José Vieira de
Carvalho, Antonio José Vieira de Menezes e Arnaldo Vieira de Carvalho, seja em
Diamantina, seja em Vila Rica, seja em São Paulo, até os dias atuais, com Caio
Manso Carvalho, Ronan Vieira, Filadelfo Siqueira, Álvaro Vasconcelos, Guilherme
Cabral e (modéstia à parte) João Amílcar Salgado. Ao sul de Minas essa gente
chegou, por meio de, entre outros, Francisco Vieira da Silva, oriundo da
freguesia lusa de São João de Brito, termo de Guimarães, arcebispado de Braga.
Ênio Cardillo Vieira foi para os EUA
e de lá voltou com fino acabamento naquela disciplina saudável peculiar aos
melhores cientistas. Essa disciplina se chama método, ou melhor, atitude científica.
Aqui, ele, Eurico Alvarenga Figueiredo, Giovani Gazzinelli, Marcos Mares Guia,
Carlos Ribeiro Diniz, Wilson Teixeira Beraldo, João Batista Veiga Sales, José
Leal Prado, José Moura Gonçalves, Armando Neves e outros baetófilos (apelido
dado no meio universitário aos discípulos de Baeta Viana) deram continuidade à formidável obra do mestre. Observando o
conjunto de tão sobrelevados discípulos não é possível deixar de notar quantos
e quais são sul-mineiros. Dois destes fizeram contribuições históricas:
Beraldo, de Silvianópolis, é co-autor da segunda maior descoberta biocientífica
do país, a da bradicinina; Veiga Sales, de Lavras-Nepomuceno, é co-autor de
fundamental desenvolvimento na química do DNA.
Por mais eminentes que os discípulos diretamente bioquímicos tenham
sido, seria diminuir o mestre e eles próprios se não são citados os discípulos
fora da bioquímica. Carlos Pinheiro Chagas (patologia, mais colega que
discípulo), João Galizzi (semiologia),
Romeu Cançado (terapêutica), J.B. Greco e Antonio de Oliveira Lima (alergia), J.
Benjamim Soares (análises clínicas), José Feldman (tisiologia), Nassim Calixto
da Silveira (oftalmologia), Oscar Resende Lima e Flávio Neves (psiquiatria e
música), Adauto Barbosa Lima (cardiologia), Aprígio Abreu Salgado (epidemiologia), José
Henrique da Mata Machado (ortopedia), Ivo Pitangui (cirurgia plástica),
Tancredo Furtado (dermatologia), Carlos Pinheiro Chagas e Edgar Godoi Mata
Machado (política), bem como Ageo Pio So e Marcos de Mares Guia (indústria).
Todos eles levaram para além da bioquímica e a numerosos discípulos de terceira
e quarta geração a mesma atitude cientifica baetiana.
Em nosso curso
de História da Medicina, Ênio Cardilho Vieira ministrou conferências sobre a evolução do conceito de radicais
livres e sobre o desenvolvimento de animais experimentais isentos de micróbios.
Demais, tem colaborado em nosso esforço de coligir dois acervos: a genealogia
cientifica dos grandes mestres mineiros, no seu caso Baeta Viana, e aforismos inesquecíveis dos mesmos.
Independentemente
da admiração a tais figuras tutelares, eu próprio como historiador não deixo de
fazer críticas a Baeta Viana, como as contidas em capítulo do livro NOS SERTÕES
DE GUIMARÃES ROSA (2011) editado por Carlos Alberto Corrêa Sales. Por outro
lado, no livro ENSINO DA MEDICINA EM MINAS GERAIS E NO BRASIL (2013),
encontra-se ampla documentação levantada por mim sobre a incomparável obra
pedagógica e científica de Baeta Viana. A coleção de frases deste mestre começa
por esta: O aluno deve ser a cobaia de si mesmo. Outra também muito
lembrada: Dizem que o brasileiro tem complexo de inferioridade; ora, ele não tem
complexo nenhum: é inferior mesmo! Para se conhecer a coleção completa
cumpre aguardar a lista de Ênio Cardillo.
ÁLVARO VIEIRA
DE VASCONCELOS PEREIRA
ENCICLOPÉDICO
GINECOBSTETRA , NADADOR EMÉRITO E HISTORIADOR ORAL DO SUL DE MINAS E DA
MEDICINA

João Amílcar Salgado
O
Álvaro era quartanista quando entrei no curso médico em 1955 e me lembro de sua
figura exaltada, em meio à agitação da greve comandada, entre outros, por seu
carismático colega de turma Marcio Vasconcelos Pinheiro. Trabalhei ou convivi
com outros dos formandos de 57, que aqui aproveito para homenagear: Alberto
Paolucci, Aníbal Lamego, Carlos Maletta, Célio Menicucci, Celso Affonso, Evaldo
Furtado, Fernando Moreira, Francisco Laender, Geraldo Lustosa, Haroldo Lopes,
Hélio Osório, Hugo Brandão, Hugo Pereira Resende, Idalmo Duarte, José Carlos
Lanna, Manoel Firmato, Márcio Castro Silva, Múcio de Paula, Murilo Cotta, Noel
Moreira, Tereza Sebastião e Vítor Coronho.
Na
ginecobstetrícia fui aluno de Rubens Monteiro de Barros, Hermínio Pinto e
Iracema Baccarini. Já com Clovis Salgado trabalhei quando ele foi diretor da
Faculdade. Quando escrevi sobre esses
docentes necessitei do imenso
repositório de informações do Álvaro, todas orais. Quanto mais dados me
fornecia, mais me espantava de que não tenha escrito portentosa monografia
sobre a especialidade em Minas. De fato, o Álvaro esteve na intimidade de cada
avanço conquistado por Minas nesta área, especialmente a colposcopia, a
citologia vaginal e a contracepção. Sabe tudo sobre as competições entre
pessoas e serviços, inclusive alguns escândalos.
No final toda
conversa derivava sobre os Vieiras. Minha amizade ao Álvaro foi estreitada
exatamente pelo fato de que é meu quase conterrâneo, pois nasceu em Areado,
muito próxima a Nepomuceno. Isso quer dizer que ele é um “biscoiteiro”, apelido
que os nascidos em Areado (famosa por seus biscoitos) recebiam no colégio
marista em Varginha. Confirmando isso tudo, ele então me revelou ser parente,
pelo lado Vieira, de vários amigos em comum. São personagens surpreendentemente
Vieiras, mostrando que este clã semelha verdadeira rede de poder em Minas e
além de Minas. São Vieiras os médicos também areadenses Ênio Cardillo Vieira e
Caio Manso Vieira de Carvalho, além de Filadelfo Siqueira (Divisa Nova),
Guilherme Cabral Filho (de Muzambinho) e eu próprio.
Pela
espantosa consanguinidade sulmineira, os Vieiras se escondem em muitos
sobrenomes: Abreu, Adelindes, Amaral, Arantes, Araújo, Azevedo, Bottrel, Brito,
Carvalho, Castro, Costa Rodrigues, Couto, Dutra, Faria Belo, Faria Neves,
Fernandes de Paula, Ferreira, Freire,
Garcia, Junqueira, Magalhães, Meimberg, Mesquita, Moura Ribeiro, Pereira, Prado
Lima, Quintino, Salgado, Silva Mendes, Souza, Souza Diniz, Souza Silveira,
Teixeira, Vasconcelos, Vilela, Vinhas de Castro e Xavier Mesquita. Isso é
melhor visto pela figura anexa.

O
Álvaro é casado com a campeã de natação Alice Braga Pereira, minha grande amiga
e assídua parceira não só nos passeios da academia de medicina mas na
internete, onde faz transparecer sua grande cultura.
O Álvaro,
depois de longa conversa sobre nosso parentesco, me advertiu: orgulho-me não só
dos Vieiras, mas de ser primo do jurista
André Faria Pereira e da embaixatriz e escultora sulmineira Maria de Lourdes
Alves Martins Faria.
André
Faria, como procurador do Distrito Federal, usou de sua influencia junto a
Osvaldo Aranha, então ministro da justiça do governo provisório de 1930, para
dar início à criação da OAB. Já a campanhense Maria Martins é uma das mulheres
mais ilustres da cultura mineira. Teve alucinante vida internacional, chegando
a ser apontada como amante de Mussolini e de ter encantado Mao Tsé Tung.
CAIO MANSO VIEIRA DE CARVALHO
Excepcional oftalmologista nas medicinas
humana e veterinária
João Amílcar
Salgado
Caio
Manso Vieira Franco de Carvalho foi o primeiro veterinário a propor o exame de
fundo de olho do animal vivo como método diagnóstico corrente. Só essa façanha
já o coloca na história da medicina veterinária brasileira e mundial. No tempo
em que tais pesquisas repercutiram, Belo Horizonte era o maior centro
oftalmológico do Brasil, sob a liderança de Hilton Rocha, que, então, arrebanhou o Caio para sua equipe. E foi assim que três eminentes sul-mineiros –
Nassim Calixto da Silveira, Manso e Rocha – passaram a dominar o estudo do
fundo de olho no país, com notória projeção internacional.
Aluno
prodigioso em todos os cursos que frequentou, o alfeno-areadense Caio Manso
percebeu a necessidade de se graduar também em medicina humana e, ao ser
diplomado como tal, em 1972, na mesma Universidade Federal de Minas Gerais, em
que já era professor titular, cumpriu um desejo de juventude. Ao abraçar o lado
humano de sua primeira profissão de médico veterinário (desde 1947), alega
apenas ter-se filiado ao poeta latino Terêncio Varrão, que disse: HOMO
SUM – HUMANI NIHIL A ME ALIENUM PUTO (Sou homem – nada humano me é estranho). E, ao citá-lo em latim,
sempre enfatiza o PUTO, entre irado e cômico.
Esta
versatilidade horizontal inter-profissional já era prenunciada desde que foi
jovem perito da polícia técnica, ao mesmo tempo que líder estudantil (e até
pichador pró-democracia) no fim da ditadura Vargas. Ao lado de José Bento
Teixeira Sales, subiu pela União Colegial até as instâncias nacionais da União
Nacional dos Estudantes. Se não amasse tanto a docência e a ciência, teria
feito carreira política, prenunciada por sua facilidade para falar e convencer,
seja como ativista na juventude, seja como orador da turma, desde a escola
inicial à universidade, seja ainda como paraninfo em diversas formaturas.
Finalmente, transformou-se em
raro exemplo de distinto profissional e acatado docente nas duas medicinas,
condição na qual se fez polivalente orientador de pós-graduandos em ambas.
Não contente com isso, levou seu dinamismo para fora
dos muros acadêmicos, quer no consultório particular, quer em suas fazendas,
quer ainda em empresa de produtos veterinários.
Sendo uma de suas fazendas província de cristal de rocha, ele ofereceu,
para expormos no Centro de Memória da Medicina de Minas Gerais, belo bloco de
quartzo. A peça aqui permanecerá em homenagem aos subsídios preciosos com que
presenteou nosso acervo. Um destes é a frase de Richter, que sugeriu para
divisa do Centro, de cujo colegiado é membro: AS RECORDAÇÕES SÃO O ÚNICO
PARAÍSO DO QUAL NÃO PODEMOS SER EXPULSOS.
Seu legado não se limita a ciência, cristais e
frases, pois lá esta ela, a majestosa
árvore que plantou em área da ex-fazenda da Gameleira (depois Escola de
Veterinária e Parque de Exposições, quando ali foi diretor do Parque e do
Serviço de Produção Animal). Deve continuar preservada, inclusive com a
necessária placa identificadora. Já nos áureos tempos do Hospital São Geraldo,
houve ali, em pequena sala, um debate nada oftalmológico: enquanto Emir Soares
defendia o gado pardo suíço (espionado por ele na Europa, junto com as lentes
de contato), Manso elogiava o holandês. Eu fingia ser o juiz, mas, entre tais
máquinas leiteiras, acabei optando pela nostalgia vermelha do caracu de minha
infância. Daí surgiu interessantíssimo projeto a ser assessorado por Caio
Manso, que nunca teve início, e que poderia ter culminado com a determinação do
genoma caracu, no rastro do selecionador paulista Alfredo Penteado.
E
o Caio é, ele próprio, um homem de raça. Traz consigo heranças temperamentais e
intelectuais de conhecidas linhagens do Sul de Minas: Manso, Franco, Monteiro,
Carvalho e Vieira – freqüentadas por médicos, educadores, fundadores de
cidades, usineiros de açúcar e até fundador de polícia. Enquanto os Francos,
Carvalhos e Monteiros já comparecem a mais de um livro, os Vieiras merecem
livro só deles, eis que as principais universidades do Sudeste recebem seu brilho. Fora de Minas Gerais, exemplifico com Ronan
José Vieira, o notável intensivista da Universidade Estadual de Campinas, e, em
nossa própria Universidade, ao primeiro relance, cito Ênio Cardillo Vieira,
Álvaro Vieira de Vasconcelos, Philadelpho Siqueira e Guilherme Cabral.
A história
sulmineira os inclui em vários belos cometimentos, que não se vergam ao
contrapeso de poucas peripécias controversas.
Quando jovem, seus familiares comentavam que saíra teimoso como o pai
(um dos herdeiros da sesmaria do Campo Redondo). Certo dia os dois
temperamentos idênticos se chocaram e o pai desabafou: este rapazote é
teimoso demais! Caio então
respondeu de pronto: DIZEM QUE SOU TEIMOSO / MAS COMO NÃO SER
TAMBÉM / SE O PINTO JÁ SAI DO OVO / COM A PINTA QUE O GALO TEM?
Sobre as duas
medicinas, recebi forte lição nos EUA. Ao chegar à escola médica da
Universidade Estadual de Michigan (com a qual Caio também intercambiou) deparei
com o nome FACULDADE DE MEDICINA HUMANA. Perguntei a meu amigo Robert Match por
que aquele qualificativo HUMANA. Ele explicou: a universidade se iniciara por
pioneira FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA e o respeito à história da
instituição obrigava ao uso daquele adjetivo para designar a faculdade menos
antiga. Por seu lado, Manso pode mostrar-se feroz como zeloso das coisas de
Minas. Recentemente provou de um queijo que criticou ao fabricante, dizendo-o
indigno da reputação de nossos laticínios. Foi então desafiado a fazê-lo
melhor. Como, entre os melhores técnicos
no âmbito lácteo, havia vários ex-alunos
seus, hoje o fabricante se orgulha de ter queijo, manteiga e doce-de-leite
simplesmente inigualáveis.
Em
nosso curso de História da Medicina, Caio ministrou inesquecível preleção sobre
sua saga em torno da fundoscopia canina, recheada de suas inestimáveis
contribuições à ciência, entre as quais quatro doenças cuja descrição foi o
primeiro a fazer entre nós: a febre catarral maligna em bovino (virose de que o
ovino é portador-são), a fascíola hepática (em colaboração com Bogliolo), a
dermatofilose, todas em bovino, e a brucelose suína. Ficou devendo duas outras aulas, que vem
adiando porque alega querê-las repletas de erudição. Uma é sobre a contribuição
da anatomia veterinária à medicina e à
arte, quando pretende inclusive deter-se em Leonardo da Vinci, que,
inicialmente proibido de dissecar o corpo humano, dominou a anatomia
símia. Outra conferência, prometida há
mais tempo ainda, trata da vida e da obra de esquerdista suíço de origem
espanhola, o jacobino João Paulo Marat, em especial de sua produção científica,
nomeadamente sobre óptica e a influência desta sobre Goethe, no âmbito da
teoria das cores. O oftalmologista Marat não discriminava entre cuidar de gente
e tratar de bicho.
Caio
Manso é um tremendo e intransigente detalhista, virtude que responde pelo
substancioso legado que deixa à ciência de Minas e do mundo, mas que o fez
privar-nos até agora destoutras demonstrações de seu saber e cultura.
O autor é professor titular de Clínica Médica
e pesquisador em História da Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.
Ver os perfis semelhantes sobre Eurico Figueiredo, Carlos Diniz, Wilson
Beraldo, Veiga Sales, Armando Neves,
Filadelfo Siqueira, Guilherme Cabral e
vários dos demais citados