CLÉO
FELICORI, NOTÁVEL ARTISTA NEPOMUCENENSE


A família Felicori é rica de gente talentosa em múltiplas
áreas. Afonso Felicori foi arquiteto, saxofonista e compositor, sendo seu neto
Afonso José autor do hino da cidade de Boa Esperança. Romeu, cujo nome evoca a origem
veronesa da família, foi legendário centroavante de nosso América. O Bôca
(Clécio), irmão deste, foi raro futebolista, ao mesmo tempo ótimo goleiro e ótimo
atacante.
Nonagenária,
a Cléo continua produzindo desenhos, retratos, bordados e gobelins. A origem
dos gobelins é disputada por flamengos, italianos e franceses. Os italianos,
menos a Cléo, se recusam a usar a palavra gobelin. Por sinal, a elegante Cléo prima
pela originalidade da manufatura de seus gobelins. Seus produtos artísticos são
dignos do museu da cidade. Sua história de vida é tão bela quanto eles. Essa
mulher culta, inteligente e adiante de seu tempo ainda não recebeu os aplausos
que Nepomuceno, o Sul de Minas e o Brasil lhe devem.