O BELMONDO É O BÔCA
João Amílcar Salgado
Faleceu
ontem, 6/9/21, o ator ítalo-francês Jean Paul Belmondo. Homenageio-o com a
seguinte lembrança.
De
entremeio a meus estudos sobre a origem do encanto das mulatas, concluí que as
mulheres ruivas eram irresistíveis aos vikings (e aos mouros), que, quando
conquistaram os celtas, escolhiam as ruivas para escravas, o que faz das ruivas
celtas as mulatas dos vikings (e daí as mulatas reversas
dos mouros). O fruto final dessa atração está celebrizado na Carmen de Bizet.
Recomendei aos amigos que descobrissem o viking que havia em cada um, revendo
filmes de ruivas, a começar por Maureen O'Hara.
Agora
é a vez dos galãs. Entre
nós, o médico Clovis Alvim foi pioneiro entre os sedutores feios. Nos anos dourados prevaleceu o estereótipo
do homem bonito veiculado pelo cinema, estampado pelos galãs Tony Curtis nos
EUA e Alain Delon na Europa. Depois vieram os feios, representados pelos galãs
Charles Bronson e Jean Paul Belmondo. Postulo que a primazia mineira de Alvim
seja reconhecida.
Já na Vila, em O Riso Dourado da
Vila, listei o Bôca (Clécio Felicori) como sósia de Belmondo. Quando o
Sérgio Almeida operou o Bôca, me disse ao telefone que acabara de operar um meu
conterrâneo, colega de ginásio e amigo, o Clécio. Deu gostosa gargalhada, depois
de adverti-lo de que atendera não o Clécio, mas o Bôca ou melhor o Belmondo.
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