João Amílcar Salgado

terça-feira, 7 de setembro de 2021

 


O BELMONDO É O BÔCA

João Amílcar Salgado

Faleceu ontem, 6/9/21, o ator ítalo-francês Jean Paul Belmondo. Homenageio-o com a seguinte lembrança.

De entremeio a meus estudos sobre a origem do encanto das mulatas, concluí que as mulheres ruivas eram irresistíveis aos vikings (e aos mouros), que, quando conquistaram os celtas, escolhiam as ruivas para escravas, o que faz das ruivas celtas as mulatas dos vikings (e daí as mulatas reversas dos mouros). O fruto final dessa atração está celebrizado na Carmen de Bizet. Recomendei aos amigos que descobrissem o viking que havia em cada um, revendo filmes de ruivas, a começar por Maureen O'Hara.

Agora é a vez dos galãs. Entre nós, o médico Clovis Alvim foi pioneiro entre os sedutores feios. Nos anos dourados prevaleceu o estereótipo do homem bonito veiculado pelo cinema, estampado pelos galãs Tony Curtis nos EUA e Alain Delon na Europa. Depois vieram os feios, representados pelos galãs Charles Bronson e Jean Paul Belmondo. Postulo que a primazia mineira de Alvim seja reconhecida.

Já na Vila, em O Riso Dourado da Vila, listei o Bôca (Clécio Felicori) como sósia de Belmondo. Quando o Sérgio Almeida operou o Bôca, me disse ao telefone que acabara de operar um meu conterrâneo, colega de ginásio e amigo, o Clécio. Deu gostosa gargalhada, depois de adverti-lo de que atendera não o Clécio, mas o Bôca ou melhor o Belmondo.

 

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