OS
BAILES DA VILA
João Amílcar Salgado
O baile da
inauguração do novo prédio do Clube de Nepomuceno ainda é terna lembrança para
a juventude dourada daqueles anos, também dourados. Dai que muito me
emocionaram os elogios à narrativa que fiz no livro O RISO DOURADO DA VILA
(2020). Agradeço muito a todos e aproveito para lembrar outro baile famoso,
pouco antes daquele. Foi um baile junino que ocorreu no grupo-escolar (hoje
escola estadual). Nele o grande acontecimento não foi a orquestra, mas a
quadrilha comandada pelo doutorando José Elísio Correa Lima, que veio a ser o
maior anestesista obstétrico de Minas. A quadrilha foi a reprodução
nepomucenense da que foi dançada no faroeste OS BRUTOS TAMBÉM AMAM
(SHANE, 1953), sempre lembrado por todos nós. Trata-se de admirável narrativa
aos olhos de uma criança. O povo logo identificou sósias locais no elenco
(quadro anexo). Outro baile muito falado foi o comemorativo do campeonato
municipal de futebol, vencido por nosso Flamengo (“rubro negro dos bunda
rubra”). Rememoro também os antigos e os
mais recentes bailes nas roças, inclusive os das fazendas do Nico Rodrigues, do
Nenzico Teófilo e do Levi Veiga, e ainda o do primeiro aniversário do Sânzio
Lima. Sem falar nos de carnaval.
Sugiro que
vejam o filme citado e apreciem, além da trilha sonora, a quadrilha
inolvidável:
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