João Amílcar Salgado

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

 


CÔNEGO VÍTOR E A VILA

João Amílcar Salgado

Fiquei impressionado com a fé dos devotos do Cônego Vítor da Vila. A eles quero lembrar nossas ligações com o extraordinário santo negro, que foi corajosamente ordenado por Dom Viçoso, antes da libertação dos escravos. O mais forte laço dele com Nepomuceno é representado por meu avô professor João de Abreu Salgado, diretor do Grupo Escolar Coronel Joaquim Ribeiro, hoje Escola Estadual. Durante sua diretoria e a de sua discípula Alice Lima, os conterrãneos receberam a notícia da vida, das realizações e dos milagres do santo. João de Abreu foi batizado e aluno do Padre Vítor e foi seu legítimo herdeiro no método de ensino original, caracterizado por ser suave e eficaz, diferente das demais escolas. A família Abreu Salgado, quase toda de professores, do pré-primário ao pós-doutorado, segue esta tradição.  Meu pai João Salgado Filho é afilhado de batismo do admirável sacerdote, de quem recebeu de presente sua milagrosa bengala. No dia do batismo, o cônego estava acamado e o bebê foi levado ao leito para ser abençoado. Outra igualmente forte ligação com a Vila é representada por João Brandão, o Quidinho. O milagre do incêndio no posto de gasolina do Quidinho foi decisivo para a beatificação.

A primeira e principal biografia do Conego Vítor foi escrita por João de Abreu Salgado em 1946, cuja reedição foi lançada para a beatificação, com novo título VIDA DO PADRE VÍTOR (2015)

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