HÉLIO
GARCIA SE FOI - E QUE ISSO TEM A VER COM NEPOMUCENO?
João Amílcar Salgado
Hélio
Garcia é personagem controversa na política brasileira. Mas, neste momento,
devemos esquecer seu lado controverso e considerar que, tendo sido prefeito da
Capital, deputado e governador do Estado, ele está obrigatoriamente na história
de Nepomuceno. Digo isso não em homenagem a ele, mas a seu pai, o nepomucenense
Júlio Garcia. Júlio foi grande amigo de meu pai e não saia de nossa farmácia. Ali
foi um daqueles que confessaram ter feito de sua frequência à roda da farmácia
verdadeiro curso universitário, onde adquiriu cultura e principalmente seleto
conhecimento político. Foi um dos jovens que passaram a abraçar os ideais da
Revolução de 30. Quando foi morar em Santo Antônio do Amparo, fez-se líder
daquela comunidade e procurou aplicar ali tais ideais.
Outros
pontos em comum da biografia de Hélio com Nepomuceno são os seguintes: A) Ele
disputou o governo estadual com Pimenta da Veiga e essa foi uma disputa de dois
filhos de nepomucenenses. B) Ele foi sucedido por Newton Cardoso, em 1987, e,
no apoio que deu a este, influiu a deputada Maria Elvira Sales Ferreira, também
filha de nepomucenense. C) Durante seu
governo estadual, iniciado em 1991, eu próprio fui representante do governo
federal, através da UFMG, na Secretaria Estadual da Saúde, de onde várias
propostas sobre saúde e educação, elaboradas em Minas, foram aproveitadas pelo
governo central.
Pitoresco
foi um episódio com o Dr. Décio Lourenção. Numa reunião política na Capital, um
deputado ouviu dele que era parente do governador. O parlamentar duvidou preconceituosamente
de tal informação, alegando desconhecer que Hélio tivesse primos italianos. O
queridíssimo Dr. Décio ficou “picado” e me procurou para que eu documentasse o
parentesco. E esfregou o quadro anexo na
cara do cético.
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