João Amílcar Salgado

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

 



CINEMATECA: INCENDIAR É A NORMA

João Amílcar Salgado

            Em 17/12/1961 o Gran Circo foi incendiado em Niteroi, por um funcionário demitido. Em 21/4/1997 o  índio Galdino foi incendiado em Brasília por filhinhos-do-papai.  Em 15/5/2010, o Instituto Butantan, obra do sul-mineiro Vital Brazil, foi incendiado por desleixo. Em 27/1/2013 a Boite Kiss foi incendiada por irresponsáveis, resultando em 242 pessoas mortas. Em 21/12/2015, o Museu da Língua Portuguesa foi incendiado por incúria. Em 2/9/2018, o Museu Nacional foi incendiado por descaso. Em 23/9/2020, quatro fazendeiros de Poconé incendiaram o Pantanal, sendo que, antes de atear fogo, providenciaram a retirada de todo o gado - e nenhum dos incendiários foi preso. Em 29/7/2021, a Cinemateca Brasileira foi incendiada por irresponsabilidade governamental. Outros incêndios foram nas seguintes edificações: Andraus em 24/2/1972, Joelma em 1/2/1974, Ultracargo 2/4/2015 e “Prédio Invadido” em 1/5/2018. Nas últimas décadas, a Amazônia sofre incêndios e desmatamentos cada vez maiores, por interesse de grileiros, garimpeiros e madeireiros – estando todos esses criminosos escancaradamente impunes.

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