CINEMATECA: INCENDIAR É A NORMA
João Amílcar Salgado
Em 17/12/1961 o Gran Circo foi
incendiado em Niteroi, por um funcionário demitido. Em 21/4/1997 o índio Galdino foi incendiado em Brasília por
filhinhos-do-papai. Em 15/5/2010, o
Instituto Butantan, obra do sul-mineiro Vital Brazil, foi incendiado por desleixo.
Em 27/1/2013 a Boite Kiss foi incendiada por irresponsáveis, resultando em 242
pessoas mortas. Em 21/12/2015, o Museu da Língua Portuguesa foi incendiado por
incúria. Em 2/9/2018, o Museu Nacional foi incendiado por descaso. Em
23/9/2020, quatro fazendeiros de Poconé incendiaram o Pantanal, sendo que,
antes de atear fogo, providenciaram a retirada de todo o gado - e nenhum dos incendiários
foi preso. Em 29/7/2021, a Cinemateca Brasileira foi incendiada por irresponsabilidade
governamental. Outros incêndios foram nas seguintes edificações: Andraus em
24/2/1972, Joelma em 1/2/1974, Ultracargo 2/4/2015 e “Prédio Invadido” em
1/5/2018. Nas últimas décadas, a Amazônia sofre incêndios e desmatamentos cada
vez maiores, por interesse de grileiros, garimpeiros e madeireiros – estando todos
esses criminosos escancaradamente impunes.
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