PRIMEIRA MULHER NEGRA NA SUPREMA CORTE
IANQUE
João Amílcar Salgad
o
Em
nome do Negro Cascalho, do Padre Vítor, de Abraham Lincoln, de Spike Lee, de
Milton Nascimento e de meu avô, João de Abreu Salgado, tenho a alegria de
comunicar aos amigos a boa notícia da eleição, hoje, 7/4/22, de KETANJI BROWN
JACKSON, para a suprema corte ianque. Em 1967, o partido democrata, como legado
de John Kennedy, conseguiu que Thurgood Marshall fosse o primeiro negro na
corte. Foi sucedido pelo também negro Clarence Thomas, que terá a colega
Ketanji como a primeira mulher negra admitida. A primeira mulher foi Sandra Day O'Connor,
eleita em 1981, bramca, hoje com 92 anos. O esposo da nova juiza é o cirurgião
hispânico Patrick Jackson, egresso de Columbia e Havard, que presenciou a cerimônia
em lágrimas.
Este
acontecimento traduz uma verdade histórica: a retardatária presença negra,
nessa corte, antecedeu a ainda mais retardatária presença feminina - e esta
precedeu cumulativamente a presença da mulher negra. A efeméride ora celebrada
foi, por sinal - e para desespero dos racistas - presidida pela afro-oriental
senadora Kamala Harris, vice-presidente do país.
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