OS PRESBITERIANOS
João Amílcar Salgado
A
Igreja Presbiteriana e a família Ribeiro devem ser desagravadas diante da
conduta criminosa do pastor presbiteriano Milton Ribeiro, na condição de
Ministro da Educação. Ele escancarou a horripilante degradação a que chegou a
educação nacional, sendo que sua conduta está severamente agravada pela
placidez e pelo cinismo com que a vem confirmando em sucessivos flagrantes e
depoimentos. Igual placidez e cinismo exibem seus dois principais comparsas, os
pastores Gilmar Santos e Arilton Moura (Assembleia de Deus), antecedidos por
Amilton Gomes de Paula (Batista). Nosso
país, depois de esmagado por dolorosíssimo escândalo na saúde, perpetrado pela
PREVENT SENIOR, se vê ultrajado por outro na educação, neste caso perpetrado
pelo próprio ministro. Parece que nenhuma consequência resultará de ambos, o
que significa terceiro mega-escândalo – definitiva evidência de corrupção e
impunidade generalizadas, orquestradas e organizadas.
A
história dos religiosos presbiterianos é muito rica e dela me venho ocupando
desde que meu pai me relatou sua participação no corpo docente do colégio
protestante, criado por Ruth See em Nepomuceno (ver NEPOMUCENO – SÍNTESE
HISTÓRICA, 2016, e O RISO DOURADO DA VILA, 2003 e 2020). Relacionado
a isso, estudei também os insignes educadores George Gammon, Carlota Kemper, Firmino
Costa, Eduardo Carlos Pereira, Rubem Alves, Abdênago Lisboa, Márcio Moreira,
George Butler e o mártir Né Vilela. Neste estudo incluem-se os sucessivos cismas
desta corrente religiosa, sendo o mais recente causado pela adoção do casamento
homoafetivo.
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