João Amílcar Salgado

segunda-feira, 4 de abril de 2022

 


OS PRESBITERIANOS

João Amílcar Salgado

A Igreja Presbiteriana e a família Ribeiro devem ser desagravadas diante da conduta criminosa do pastor presbiteriano Milton Ribeiro, na condição de Ministro da Educação. Ele escancarou a horripilante degradação a que chegou a educação nacional, sendo que sua conduta está severamente agravada pela placidez e pelo cinismo com que a vem confirmando em sucessivos flagrantes e depoimentos. Igual placidez e cinismo exibem seus dois principais comparsas, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura (Assembleia de Deus), antecedidos por Amilton Gomes de Paula (Batista).  Nosso país, depois de esmagado por dolorosíssimo escândalo na saúde, perpetrado pela PREVENT SENIOR, se vê ultrajado por outro na educação, neste caso perpetrado pelo próprio ministro. Parece que nenhuma consequência resultará de ambos, o que significa terceiro mega-escândalo – definitiva evidência de corrupção e impunidade generalizadas, orquestradas e organizadas.

            A história dos religiosos presbiterianos é muito rica e dela me venho ocupando desde que meu pai me relatou sua participação no corpo docente do colégio protestante, criado por Ruth See em Nepomuceno (ver NEPOMUCENO – SÍNTESE HISTÓRICA, 2016, e O RISO DOURADO DA VILA, 2003 e 2020). Relacionado a isso, estudei também os insignes educadores George Gammon, Carlota Kemper, Firmino Costa, Eduardo Carlos Pereira, Rubem Alves, Abdênago Lisboa, Márcio Moreira, George Butler e o mártir Né Vilela. Neste estudo incluem-se os sucessivos cismas desta corrente religiosa, sendo o mais recente causado pela adoção do casamento homoafetivo.

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