João Amílcar Salgado

segunda-feira, 12 de agosto de 2024



 

SPRAY E VELCRO – DOIS ITENS OLÍMPICOS DO BRASIL

João Amílcar Salgado

 

 

            Nestas olimpíadas de 2024, observei dois itens brasileiros em importante performance: o spray de futebol e o velcro – um recurso onipresente entre os apetrechos dos disputantes. Após a competição futebolística mundial de 22, publiquei o seguinte:

            Durante toda a copa do mundo de 2022, houve suspeito silêncio sobre a invenção do spray de futebol (spray demarcador de distância nas cobranças). Em cada disputa presenciamos seu uso.  Até a data desta competição, a imprensa tem registrado que o inventor desse spray é um mineiro de Ituiutaba, o Heine Allemagne Vilarinho Dias, que no ano de 2000, teve a ideia de usar uma espuma volátil e biodegradável, capaz de marcar o gramado de futebol por um minuto e logo  desaparece. Foi usado experimentalmente na Taça BH de Júniores de 2000 e, no meo ano, a CBF autorizou seu uso na Copa Joao Havelange. A FIFA finalmente aprovou seu uso em 2012. O direito à patente tem sido o pretexto para tal silencio. Se o Heine é o inventor, negar seu direito é um crime.Estudo outras invenções principalmente as mineiras, começando por Santos Dumont. Outra também ocorrida em Minas é a invenção usurpada do jipe, que fiz questão de documentar em meu livro O RISO DOURADO DA VILA (2021).  Ali está  também minha invenção, com a colaboração do Sebastião Soares Leal, do Tarcísio Campos Ribeiro e do Luiz de Paula Castro. Trata-se do mais potente antiácido disponível, hoje com o nome de SIMECO-PLUS, depois de usurpado pela Wyeth. O novo governo deve tomar conhecimento e providências sobre tão fundamentais direitos.”

Já o velcro foi inventado a partir de outro brasileiro, não um ser humano, mas um vegetal genial, o carrapicho.  Georges de Mestral (1907-90) foi um engenheiro suíço de privilegiada curiosidade. Em viagem pelo Brasil, foi atormentado por carrapichos e transformou o incômodo em fortuna. Estudou a planta e dela inventa o velcro em 1941 e o industrializa em 1952. Seu uso pelos astronautas alcança enorme repercussão, que se mantém no esporte, em fisioterapia e em tudo o mais.

 

 

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