VIDAS ENTRELAÇADAS DA DONANA
Jurgen Moreira Behring é meu ex-aluno e amigo muito especial por ser um clínico comunitário, ecologista e historiador. Presenteou-me com um livro adorável: “DONANA – VIDAS ENTRELAÇADAS” (2015), de sua avó Rosalina Moreira das Mercês. Os lindos olhos azuis da Donana provavelmente vêm de Evreux, França, ou seja, dos Abreus, iguais aos olhos azuis de meu avô João de Abreu Salgado. Tão grato quanto isso é saber que a Donana nasceu em Xopotó, nome delicioso que prefiro para designar a cidade de Cipotânea. Além de parente de minha querida dentista Elisangela de Abreu, cuja alta competência reúne amor e humor, Donana é comunícipe de meus colegas médicos e historiadores Geraldo Barroso e Luiz de Carvalho, ao lado dos quais é forçoso incluir o fantástico padre José Pinto Carneiro. Recomendo não só o livro “VIDAS ENTRELAÇADAS‘ como os livros, do Geraldo, “CIPOTÂNEA – UMA HISTÓRIA ALEGRE”, “REIS, PAPAS E LEPROSOS” e “MEU SANTO PROTETOR” e, do Luiz, “A HISTÓRIA CLÍNICA DE POETAS BRASILEIROS” e “HISTÓRIA DA ANATOMIA”.
Os Behring estão nesse entrelaçamento. E lembro que recebi, menino, soro antidiftérico, inventado pelo eminente cientista Emil Behring, em 1893, aplicado, em minha barriga, pelo notável clínico Bolivar Barbosa. Esta família prussiana se tornou mineira, imigrando para Viçosa. Além dos Abreus, uniu-se aqui aos Bernardes, outro ramo de origem francesa, também presente em Nepomuceno. Por outro entrelace, lembramos que o ramo Campolina, do esposo da Donana, é ligado aos Vilela, Ribeiro e Resende, tradicionais nepomucenenses. Em adição, a família se liga aos Procópio e aos Espínola, também da nossa maior estima.