João Amílcar Salgado

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

 


ABREUS 3

João Amílcar Salgado

Em O RISO DOURADO DA VILA escrevo que um dos maiores amigos de meu pai era o Sebastião de Abreu. Depois da morte paterna, quando eu chegava de BH, se apressava em conversar comigo, dizendo: Cê parece tanto com seu pai que quero matar a saudade que tenho dêle. Seu filho foi para SP e lá foi procurado pelo genealogista José de Abreu e daí a família me presenteou com o livro deste, MIL ANOS DE HISTORIA  - FAMILIA ABREU, de 2002. Mais um Abreu que incluo no texto é o pitoresco sósia do Jose Maria Alkmim, o Manuel de Abreu (Nelico), outro grande amigo (ver o texto sobre os 4 Manueis de Abreu que publiquei no facebook).

Quando fui biografar o Conego Menezes deduzi que ele chegou de Campo Belo a Nepomuceno já muito rico. Ele adquiriu as propriedades dos Abreus, ao longo da antiga estrada da Vila a Lavras. Construiu sua casa perto da cidade e perto do quilombo da Quizumba, do qual lhe nasceu Mariana Januária de Jesus, que criou com desvelo. Suas terras cobriam dali, passando pela Boa Vista, até além do Queixada. Dos Abreus desta área restaram, em parte das glebas, os Penha de Souza, também chamados Firmianos. E ligados a Mariana Januária, incluem-se os Brasileiro de Castro.

               Fora de Minas estudo os Abreus do Nordeste, principalmente José Inácio Abreu-e-Lima, o comparsa de Simon Bolivar (também Lima como eu), e  Capistrano de Abreu, polêmico como muitos Abreus. Este último é mais um João de Abreu.

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

 


ABREUS 2

João Amílcar de Abreu Salgado

EM POSTAGEM ANTERIOR ESCREVI:

MEU BISAVÔ ERA JOÃO DE ABREU, MEU AVÔ JOÃO DE ABREU, MEU PAI JOÃO DE ABREU, SOU JOÃO DE ABREU, MEU FILHO É JOÃO DE ABREU, MEU NETO É JOÃO DE ABREU. QUASE TODOS  POETAS OU ARTISTAS. E NA ILHA DA MADEIRA HÁ UM JOÃO DE ABREU POETA, QUE DISSE:

“JUNTA COMO LETRAS

AS FLORES QUE TE MANDEI

ELAS SÃO O POEMA

DE TUA LIBERDADE”

  • DO PAULO ROBERTO DA SILVA: Meu avô materno é Anisio Alves de Abreu, do ramo Gaspar de Abreu. Minha vó paterna , Amanda Custodia de Abreu, de outro ramo, radicado em Ribeirão Vermelho. Ela se casou com Jose Pereira da Silva, o herdeiro de menor idade, que junto com a mãe, viuva, Ana Custodia do Nascimento, venderam, em 1876, à EFOM, a fazenda do Engenho onde se construiu o Complexo Ferroviário de Ribeirão Vermelho e ainda a sede da prefeitura e a igreja matriz da cidade. Os Abreus do ramo materno viveram nas Tres Barras e na região das fazendas Criminoso e Boa Vista às margens direita do rio do Cervo, divisa com o municipio da Vila de Nepomuceno

DO JOÃO AMÍLCAR: QUE REVELAÇÃO MARAVILHOSA, SOMOS PARENTES PELO SALES E PELO ABREU. EM "O RISO DOURADO" FALO NOS ABREUS E LEMBRO QUE A SINHÁ BRABA, A D JOAQUINA DO POMPEU, NÃO ERA CAMPOS MAS ABREU. SEU BRABA VEM DAÍ!

Do PAULO ROBERTO:  Notei muita semelhança entre meu avô e a foto do Sr. Joao Carlos Abreu que voce postou.

DO JOÃO AMÍLCAR: Quando seu primo João Batista Abreu (outro João de Abreu da região) foi ministro, nossos familiares notaram a semelhança dele, na aparência e nos modos, com meu irmão Antônio Lívio de Abreu Salgado. Também em Brasília, a senadora Kátia Abreu parece ter origem nos Abreus de Três Pontas. Como historiador da medicina, estudo Brás Luís de Abreu, o médico que acompanhou o notável governador Antônio Albuquerque a Minas. Esta circunstância pode ter trazido os Abreus para Minas Gerais e vizinhança. Nesse estudo verifiquei que o grande escritor e ex-estudante de medicina, Camilo Castelo Branco é Abreu, talvez parente do Brás, do poeta Casimiro de Abreu e do músico José Maria de Abreu. Numa palestra, falei que alguém identificou o Paulo Nogueira Batista como o único economista que parecia HUMANO e acrescentei que meu parente João Batista Abreu era QUASE HUMANO.

OBS.: SUPONHO QUE, QUANDO SE CONSTITUIU A PRIMEIRA CÂMARA DE LAVRAS, SEUS MEMBROS ERAM SEMI-ALFABETIZADOS (ASSINAVAM E ATÉ LIAM), MAS NÃO ERAM LETRADOS (CAPACIDADE PARA REDIGIR). A TRADIÇÃO LETRADA DOS ABREUS FEZ INCLUIR, ENTRE AQUELES EDIS, DOMINGOS DE ABREU SALGADO, PATRIARCA DE ESCRITORES,  POETAS E HISTORIADORES. MEU PAI, EM MINAS, E ROBERTO ABREU SODRÉ, EM SÃO PAULO, PARTICIPARAM DA FUNDAÇÃO DA UDN, EM SUA PROPOSTA ORIGINAL.

 

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

 


ABREUS

João Amílcar de Abreu Salgado

MEU BISAVÔ ERA JOÃO DE ABREU, MEU AVÔ JOÃO DE ABREU, MEU PAI JOÃO DE ABREU, SOU JOÃO DE ABREU, MEU FILHO É JOÃO DE ABREU, MEU NETO É JOÃO DE ABREU. QUASE TODOS  POETAS OU ARTISTAS. E NA ILHA DA MADEIRA HÁ UM JOÃO DE ABREU POETA, QUE DISSE:

“JUNTA COMO LETRAS

AS FLORES QUE TE MANDEI

ELAS SÃO O POEMA

DE TUA LIBERDADE”

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

 


Hidrogênio verde: como o Brasil pode se tornar polo de produção do 'combustível do futuro'

O produto é sustentável e pode ser obtido a partir da água residual da indústria da cana e da quebra das moléculas de etanol. Tecnologia estará em debate na Fenasucro, feira internacional de bioenergia no interior de São Paulo. Por Igor Savenhago,  Ribeirão Preto e Franca,  08/08/2022

     Trata-se da produção de hidrogênio verde em associação com uso de energia eólica e solar.  Considerado o "combustível do futuro", o hidrogênio verde ainda dá seus primeiros passos no Brasil, mas diferentes iniciativas podem colocar o país na rota mundial de produção da substância, vista como uma das principais alternativas para redução do uso de fontes não renováveis com carbono, o principal vilão do efeito estufa e do aquecimento global. O tema estará em debate na Fenasucro, considerada a maior feira de bioenergia do planeta, que será realizada no Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho (SP), de 16 a 19 de agosto, 2020. "O termo ‘verde’ significa que o hidrogênio é produzido por fontes renováveis, de zero emissão ou de baixo carbono”, explica Renato Vitalino Gonçalves, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, e coordenador de projetos no Centro de Pesquisa para Inovação em Gases do Efeito Estufa (RGCI).

 

 


FOTO RARA DO JÚLIO, DO TIÃO, DA CÉLIA E DA BILIA

João Amílcar Salgado

Esta foto é importante para mim porque traz dois de meus colegas de ginásio e duas amigas de infância e juventude, todos os quatro muito queridos. O JÚLIO PENHA foi meu colega e logo na primeira série se revelou excepcionalmente disciplinado, muito bom em nosso idioma e orador a qualquer pretexto. Seu dote é cultivado por irmãos e filhos e, em especial, pelo Julinho, nosso fraterno amigo. A oratória do Neca e de toda a família é característica de Penhas e Penas (famílias de mesma origem em Portugal). O SEBASTIÃO CARVALHO foi, ao lado da Julinha Miguel, do Gusa Felicori, do Alberto Vilela e do Aroldo Peixoto, meu comparsa de gargalhadas por 4 anos nessa turma, talvez a mais hilariante de todas. O inegável carisma do Tião e sua franca simpatia o poderiam ter levado à carreira política fora da Vila, não fosse sua modéstia incomensurável. A CÉLIA BOTELHO foi assessora decisiva dos melhores de nossos prefeitos, por longos anos. Dona de incomum inteligência, se fez inevitável autora de um capítulo de meu livro “NEPOMUCENO – SÍNTESE HISTÓRICA”. Já a BILIA representa a transformação radical da meninota valente na obstinada líder, última esperança dos mais humildes e de qualquer necessitado. Incansável para todo tipo de socorro, seu tirocínio político ficou famoso entre parlamentares da capital. Restou inesquecível para mim sua alegria em dizer que seu filho Raul é o maior amigo de meu filho Carlos.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

 


FOGOS PROIBIDOS

João Amílcar Salgado

Osvaldo Lopes, Irlan Melo, Wesley Moreira e Miltinho de Freitas, vereadores de BH propõem eliminar barulho de fogos comemorativos. Conseguiram aprovação em 1/8/22. Proponho que aprovem também eliminar o ensurdecedor barulho por aceleração proposital de motocicleta, causador de danos análogos. Sugiro que proibição do ruído de motos barulhentas deva estender-se ao Estado e ao País.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

 



FIASCO CORPORATIVO

João Amílcar Salgado

Vergonhoso fiasco vem sendo consumado pelas corporações da medicina brasileira. Seja pelo ensurdecedor silencio, seja pelo sutil balbucio diante de fatos horripilantes, ligados à saúde e à política. Seja também por atitudes delituosas, incompatíveis com a natureza de cada instituição, inclusive as associações de especialistas. Não é difícil enumerar esse assustador somatório: negacionismo à ciência, negacionismo à vacina, cumplicidade na indicação de medicação errônea, cumplicidade ou omissão para com as atitudes criminosas de autoridades de saúde e de educação, dolorosa indiferença diante dos colapsos da disponibilidade farmacêutica, da atenção pediátrica e da atenção psiquiátrica e diante da fome epidêmica, cumplicidade com a publicidade criminosa e, pior que tudo, nefanda impunidade generalizada.

Exemplifico com o seguinte escândalo. Daiana Chaves Cavalcanti, de 36 anos estava internada, desde junho de 2020, no hospital particular Santa Branca, em Duque de Caxias, RJ, onde o cirurgião plástico Bolivar Guerrero Silva lhe fez cirurgia mal-sucedida. Ela alegou “cárcere privado”, impedida de procurar ajuda. O médico foi preso e havia sido preso em 2010, por uso de substâncias não autorizadas. Demais foi denunciado por mais oito pacientes. O Conselho Regional de Medicina do Rio o puniu apenas com a suspensão do exercício da profissão por 30 dias, além de informar ter contra ele apenas um processo em andamento e apenas uma sindicância. Sem dúvida, tais desvios disseminados e de todos os lados são acontecimentos medonhos e exponencialmente gravíssimos, ainda mais se persistentes ou repetitivos. Sou estudioso da efetivação de tais conselhos por Juscelino Kubitschek e Clóvis Salgado, notáveis médicos mineiros, quando eram dirigentes do país. Fico imaginando o desalento que sentiriam se vivos fossem.

Para cúmulo dos cúmulos, agora, em 27/7/22, assistimos estupefatos à desmoralização e à decadência corporativa, em seu auge: “médicos” “reunidos” no Conselho Federal de Medicina, para ouvir um candidato à presidência, o aplaudiram de pé, quando defendeu o uso de remédios ineficazes para a covide e duvidou da eficácia da vacinação