ABREUS
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João
Amílcar Salgado
Em O RISO
DOURADO DA VILA escrevo que um dos maiores amigos de meu pai era o Sebastião de
Abreu. Depois da morte paterna, quando eu chegava de BH, se apressava em
conversar comigo, dizendo: Cê parece tanto com seu pai que quero matar a
saudade que tenho dêle. Seu filho foi para SP e lá foi procurado pelo
genealogista José de Abreu e daí a família me presenteou com o livro deste, MIL
ANOS DE HISTORIA - FAMILIA ABREU, de
2002. Mais um Abreu que incluo no texto é o pitoresco sósia do Jose Maria
Alkmim, o Manuel de Abreu (Nelico), outro grande amigo (ver o texto sobre os 4
Manueis de Abreu que publiquei no facebook).
Quando fui
biografar o Conego Menezes deduzi que ele chegou de Campo Belo a Nepomuceno já
muito rico. Ele adquiriu as propriedades dos Abreus, ao longo da antiga estrada
da Vila a Lavras. Construiu sua casa perto da cidade e perto do quilombo da
Quizumba, do qual lhe nasceu Mariana Januária de Jesus, que criou com desvelo.
Suas terras cobriam dali, passando pela Boa Vista, até além do Queixada. Dos
Abreus desta área restaram, em parte das glebas, os Penha de Souza, também
chamados Firmianos. E ligados a Mariana Januária, incluem-se os Brasileiro de
Castro.
Fora
de Minas estudo os Abreus do Nordeste, principalmente José Inácio Abreu-e-Lima,
o comparsa de Simon Bolivar (também Lima como eu), e Capistrano de Abreu, polêmico como muitos
Abreus. Este último é mais um João de Abreu.