João Amílcar Salgado

quinta-feira, 18 de março de 2021

 

EPAMINONDAS E JK

JK DANÇARINO

João Amílcar Salgado

Juscelino Kubitschek, quando foi prefeito de Belo Horizonte, de 1940 a 1945, acumulou as funções de cirurgião e de dançarino. Ele operava de manhã e, para espairecer da cirurgia e das muitas obras que executava na cidade, gostava de dançar às tardes e descobriu o violinista José Epaminondas de Souza, para seu acompanhante musical. Pediu ao nepomucenense Oscar Negrão de Lima, primo da Sara, sua esposa, empregar o Epaminondas em seu Banco Crédito & Comércio, onde o músico ficava aguardando o Milton Nilo, que o conduzia ao chamado do dirigente municipal. Por gratidão, Kubitschek, já presidente, criou para o Epaminondas a Orquestra Sinfônica Nacional, que acabou ficando na Universidade Federal Fluminense, enquanto os 63 componentes se tornaram funcionários federais. Com isso, Epaminondas teve condições de dirigir requisitada big band para bailes, dentro e fora do país, ficando célebre por ser a banda de número recorde de violinos. Uma das lindas moças que eram convocadas para dançar com o prefeito estava a nepomucenense Quetinha Antunes, tia de minha querida vizinha, a Queta do Samul.

            Em 1945, Getúlio Vargas foi deposto e seus representantes, nos Estados e nas prefeituras, foram exonerados, inclusive Rubem Ribeiro na Vila e JK em BH. Lembre-se que, no governo de Minas, o interventor foi então substituído por Nísio Batista de Oliveira, primo dos Ribeiros de Nepomuceno.

[ESTE É UM APERITIVO DA 2ª EDIÇÃO AMPLIADA DE O RISO DOURADO DA VILA, A SER LANÇADO EM BREVE]

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