JK DANÇARINO
João Amílcar Salgado
Juscelino
Kubitschek, quando foi prefeito de Belo Horizonte, de 1940 a 1945, acumulou as
funções de cirurgião e de dançarino. Ele operava de manhã e, para espairecer da
cirurgia e das muitas obras que executava na cidade, gostava de dançar às
tardes e descobriu o violinista José Epaminondas de Souza, para seu
acompanhante musical. Pediu ao nepomucenense Oscar Negrão de Lima, primo da
Sara, sua esposa, empregar o Epaminondas em seu Banco Crédito & Comércio,
onde o músico ficava aguardando o Milton Nilo, que o conduzia ao chamado do
dirigente municipal. Por gratidão, Kubitschek, já presidente, criou para o Epaminondas
a Orquestra Sinfônica Nacional, que acabou ficando na Universidade Federal
Fluminense, enquanto os 63 componentes se tornaram funcionários federais. Com
isso, Epaminondas teve condições de dirigir requisitada big band para bailes, dentro e fora do país, ficando
célebre por ser a banda de número recorde de violinos. Uma das lindas moças que
eram convocadas para dançar com o prefeito estava a nepomucenense Quetinha
Antunes, tia de minha querida vizinha, a Queta do Samul.
Em 1945, Getúlio Vargas foi deposto e seus representantes,
nos Estados e nas prefeituras, foram exonerados, inclusive Rubem Ribeiro na
Vila e JK em BH. Lembre-se que, no governo de Minas, o interventor foi então
substituído por Nísio Batista de Oliveira, primo dos Ribeiros de Nepomuceno.
[ESTE É UM APERITIVO DA 2ª
EDIÇÃO AMPLIADA DE O RISO DOURADO DA VILA, A SER LANÇADO EM BREVE]
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