MÁRCIO
SALVIANO VILELA – INVEJO ESTE PRIMO
João Amílcar Salgado
O Márcio pertence ao ramo inicial dos Alves Vilela, procedente
da Fazenda Bom Jardim, em Santana do Jacaré, mas nasceu em Ribeirão Vermelho,
de família de Candeias. Agrônomo pela UFLA, vive lamentando a perda das
florestas lindeiras do Rio Grande, antes habitadas pelos índios, cujo sangue
teria tingido seu ribeirão nativo. Vegetavam como parte de pujante mata
atlântica: à esquerda, a floresta da Serra da Bocaina e, à direita, a floresta
da Serra do Senhor Bom Jesus, mais tarde denominada Bom Jesus dos Perdões,
sendo controversos tais perdões. Li seus livros EMENTÁRIO DA HISTÓRIA DE
RIBEIRÃO VERMELHO (2003) e A FORMAÇÃO HISTORICA DOS CAMPOS DE SANTANA
DAS LAVRAS DO FUNIL (2007). Sua pesquisa me espantou pelo escrutínio
beneditino de preciosas informações garimpadas. Êta Vilela dos bons!!!
Bem antes de conhecer o Márcio, me ocupei de Ribeirão
Vermelho. Estávamos discutindo como criar um sistema público de saúde e um de
universidades públicas para o futuro governo Tancredo Neves, quando lembrei aos
colegas que entre os primeiros atos dele seria estender a maria-fumaça
Tiradentes - São João até Ribeirão. Esclareci que Tancredo ainda moleque era
clandestino habitual do trecho.
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