João Amílcar Salgado

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

 

O ESCANDALO DA COLEÇÃO DE ARTE


João Amílcar Salgado

O escândalo da coleção de arte do romeno Jean Boghici é a oportunidade para se discutir a questão dos mercadores de obras artísticas. Boghici, de morador de rua, chegou a milionário nesse negócio. Aproveitou muito bem sua incrível capacidade para se aproximar de intelectuais em evidência, usufruindo de seu prestígio. Sua valiosíssima coleção foi mal armazenada e com isso artistas de enorme importância tiveram suas obras destruídas, perdidas ou alienadas a estrangeiros. Diante disso, repetimos aqui um protesto que jamais causou qualquer incomodo aos criminosos da arte, muito semelhantes aos criminosos ambientais, quase sempre acumpliciados a burocratas igualmente vis. O padre Simões de Ouro Preto (cônego José Feliciano da Costa Simões, pároco do Pilar), meu amigo, deve ser consagrado como o maior inimigo desses vendilhões. Chegou a ser preso em S. Paulo, quando se aproximava de um figurão receptador. Importantes autoridades em autenticação artística, como o notável Márcio Jardim e a brilhante Miriam Ribeiro de Oliveira, sofreram em suas garras.

[Na postagem seguinte, leiam nosso protesto]

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