O PRIMEIRO NANOSCÓPIO MUNDIAL É MINEIRO
João Amílcar Salgado
O
primeiro nanoscópio mundial, produzido pela UFMG, está sendo adquirido
pela Alemanha, em 7/11/23, fruto de 18 anos de pesquisa, coroada com publicação
na revista NATURE. Vencedor de uma corrida internacional, possibilita a
visualização e manipulação de matéria molecular e atômica. Nesta data, também, foi
anunciado em Petrolina, PE, o potencial revolucionário de nanobolhas de ozônio
para sanear esgoto.
O primeiro oftalmologista do Ocidente foi o médico e
papa português Pedro Rabelo, parente dos Rabelos de Minas, que em cerca de 1250
escreveu o texto SOBRE OS OLHOS. Este genial alquimista deve ter lido o
árabe Alhazen, outro sábio genial,
autor do livro TESOURO ÓPTICO de cerca de 1020. Os primeiros
bandeirantes com perda da visão devem ter usado o quartzo e o berilo de Minas
como pedra-de-ler, tradição de famílias judaicas - e assim puderam ainda
faiscar. Minas
Gerais é, pois, pioneira na óptica desde tais cristais, passando pela primazia
nacional em oftalmologia, oftalmoscopia (inclusive oftalmoscopia veterinária),
citoscopia, gastroscopia, estrasbismo, lentes de contato, cerâmicas perioculares,
correções refrativas e diversas outras invenções cirúrgicas. Da endoscopia
digestiva, participei como estagiário do inventor Rudolf Schindler e quando o
Celso Afonso de Oliveira e eu criamos o estadiamento da úlcera péptica. Pela
microscopia eletrônica, Washington Tafuri descobriu a neurossecreção
autonômica. Nas ciências aplicadas da citologia, neuro-histologia e astronomia,
Minas tem igual projeção internacional.
A oftalmologia brasileira iniciou-se com os
mineiros Anastácio Abreu (este pioneiro também em anestesia geral) e Hilário de
Gouveia. Prosseguiu com outros mineiros: Penido Burnier, Hilton Rocha, Nassim
Calixto, Donato Valle, Amélio Bonfiglioli, Hélio Faria, Raul Soares, Geraldo
Queiroga, Eduardo Soares, Henderson Almeida, Emir Soares, Emílio Castelar,
Lúcio Almeida, Caio Manso, Roberto Abdalla, Valênio Perez, Paulo Ferrara, Joel
Bodeon, Marcelo Costa, Ricardo Guimarães e outros. O nanoscópio acaba sendo esplendorosa
adição a tão persistente brilho.
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