João Amílcar Salgado
quinta-feira, 27 de junho de 2024
domingo, 23 de junho de 2024
XICO BUARQUE E CELESTE ARANTES
Joáo
Amílcar Salgado
Pedro Nava foi quem primeiro deu
ênfase ao patrimônio genealógico mineiro com o livro BAÚ DE OSSOS (1972)
e Xico Buarque o reenfatizou quando cantou “0 meu pai era paulista, meu avô
pernambucano, meu bisavô mineiro, meu tataravô baiano”. Pedro Vidigal
documentou esse bisavô mineiro em OS ANTEPASSADOS (1980). Já Celeste ARANTES,
mãe do Pelé, complementa essa valorização genealógica, inscrevendo-a na arte
mundialmente aclamada de seu filho. Trata-se de mulher sul-mineira 4 vezes
fidalga: é de 3 Corações, procede das alturas, mãe de um rei e consanguínea de
um Duque. Não bastante, tem parentesco com Ivonne de Arantes. esposa do rival em
talento do Xico, o ubaense Ari Barroso.
Os Arantes no Brasil se originam do luso Antônio
Marques de Arantes, que nasceu, em 1738, em São Salvador, na Comarca de Vieira,
Braga, Portugal, e faleceu em Aiuruoca, MG, em 1801 (seus pais: Domingos de Arantes e Josefa Marques). Mais
remotamente Amtônio é originário de um esconderijo anti-mouro chamado “Entre o
Homem e o Cávado”. Nasceu de família que deve ter chegado ali da Galiza, sendo
de mescla goda e celta. Em Formiga, MG, houve a união dos Arantes com os Farias
Belos, da qual nasceram a mãe do Duque de Caxias, Mariana Cândida Faria Belo, e
Sabina Madalena Faria Belo, casada com Estêvão de Abreu Salgado, dono das Águas
Verdes.
terça-feira, 18 de junho de 2024
SANGUE É QUESTÃO DE SOBERANIA
NACIONAL E ESTÁ NO ÍNTIMO MAIS PROFUNDO DA ÉTICA MÉDICA
Carlos Amílcar Salgado participa
da luta para aperfeiçoar a sistemática nacional de transfusão de sangue. Agora
no Recife, o Brasil intensifica a polÍtica de sangue como questão de soberania
nacional e questão primeira da ética médica. Dentro do atual esforço
concentrado, o país culminará com a nacionalização total da respectiva
tecnologia.
sexta-feira, 14 de junho de 2024
JOÃO
SEBASTIÃO E ARI ANTUNES – a Vila não pode esquecê-los.
João Amílcar Salgado
Eu
tinha 17 anos e me preparava para o vestibular. Então houve uma conversa, em
nossa farmácia, sobre as pessoas da Vila que lamentavelmente não tiveram
oportunidade de prosseguir depois do grupo escolar. Em dado momento o Ari Antunes disse que os
três homens mais inteligentes da cidade eram Joões: o João Vilela, o João
Salgado e o João Sebastião. Alguém acrescentou: “está faltando um que não é
João, é o Ari”. Acho que este foi um dos dias mais felizes de sua vida. O Ari
misturava uma velocíssima agilidade mental com uma incrível habilidade manual.
Um receptor de rádio, um sapato zero km ou qualquer geringonça ele desmontava e
os punha muitas vezes mais aperfeiçoados. Um dia ele pegou um relógio vagabundo
e o transformou em automático.
O Zé Sebastião, por sua vez, chegou a se achar
tão inteligente como o João Sebastião, seu irmão. Infelizmente não era. O Zé
tinha chegado de São Paulo, donde trouxera um omega de luxo, não automático.
Ele falou que, se o Ari conseguira, ele faria com que aquela máquina perfeita ficasse
automática. “Não faça isso”, todos disseram. Aí é que o Zé enfezou e a
desmontou. O Lazinho Mendonça, seu auxiliar ainda menino, mexeu nas peças e na
recontagem faltava uma. O Zé tentou recompor aquela joia, não conseguiu e
começou a passar mal. A dona Linda pediu socorro ao Ari, que remontou o relógio
e a máquina ficou melhor do que antes, mas sem a pecinha perdida. O João
Salgado relatou isso à fábrica na Suíça e os técnicos de lá convidaram o Ari
para repetir o conserto na Europa. Ele não foi porque sua esposa estava
grávida. Pelos anos afora, a fábrica não conseguiu esclarecer o show do Ari.
Já
o João Sebastião morreu aos 19 anos de apendicite supurada, embora operado pelo
maior cirurgião de Minas, Borges da Costa. Faltou luz e nada pôde ser feito. Antes,
o João, o Dr. Décio e outros foram ao Baeta Viana pedir para estagiar com o
mestre, que era o maior cientista do Brasil.
“Quem aqui lê alemão?”, perguntou o Baeta. Ninguém. Ele emendou: “voltem
quando souberem; e pela minha experiencia vão levar de um a três anos”. Apenas uma
semana depois, o João Sebastião voltou. O Baeta não acreditou, mas teve de
acreditar quando o jovem pegou um livro da estante ali atrás, traduziu o título
e ia lendo o prefácio. O João
desapareceu do laboratório, o cientista mandou procurá-lo e lhe relataram a
morte daquele gênio que o Brasil perdeu.
FOTO DO JOÃO SEBASTIÃO
quinta-feira, 13 de junho de 2024
MACHADO DE ASSIS EM INGLÊS
TRADUZIDO POR UMA TRADUTORA BRASILEIRA
Posthumous Memoirs of Brás Cubas
(translated also as Epitaph of a Small Winner), the ghost of a decadent and
disagreeable aristocrat decides to write his memoir. He dedicates it to the
worms gnawing at his corpse and, in 160 brief chapters, tells of his failed
romances and halfhearted political ambitions, serves up harebrained
philosophies, and complains with gusto from the depths of his grave. Wildly
imaginative, wickedly witty, and ahead of its time, the novel has been compared
to the work of everyone from Cervantes to Sterne to Joyce to Nabokov to Borges
to Calvino, and has influenced generations of writers around the world.
This new English translation is
the first to include extensive notes providing crucial historical and cultural
context and also includes excerpts from previous versions of the novel never
before published in English. KINDLE 2021
quarta-feira, 12 de junho de 2024
PRISÃO POR
ATAQUES RACISTAS CONTRA VINI JR
10/6/24 (Redação Terra)
Três torcedores do Valencia
foram condenados pela Justiça espanhola nesta segunda-feira, 10, por ataques
racistas ao atacante brasileiro do Real Madrid, Vini Jr., durante jogo no ano
passado. Eles foram sentenciados a oito meses de prisão, além de ficarem dois
anos sem entrar em estádios de futebol e pagar multas. O presidente de La Liga,
Javier Tebas, comemorou a sentença: "É uma ótima notícia para a luta
contra o racismo na Espanha, pois repara os danos sofridos por Vinicius Jr. e
envia uma mensagem clara para aquelas pessoas que vão a um estádio de futebol
para insultar que a Liga irá detectar, denunciar, e haverá consequências penais
para eles", afirmou, em comunicado ao jornal Marca.
DO MANOEL JACY PARA O JOÃO
AMÍLCAR
Oi primo, boa tarde
Essa sua postagem sobre racismo
no futebol me fez lembrar de um jogo do meu querido Galo x Cruzeiro. Antes o
Cruzeiro tinha feito um jogo pela Libertadores em um desses países da América
do Sul, onde os torcedores além de vaiar o jogador Tinga, imitavam macaco com
gestos e vozes do animal, cena deprimente. Antes de iniciar o jogo, a torcida
do Galão da Massa pegou no pé do Tinga e até ensaiou vozes racista, fiquei
gelado, sabendo que a multidão tem comportamento de manada e infantilizada.
Eis que o Ronaldinho, vendo a
situação, foi até onde o Tinga estava e o abraçou e foram abraçados rodar o
campo, cumprimentando a torcida e daí foram só aplausos. ficou até bonito a
mudança de atitude Fiquei aliviado. Salve e VIVA o Ronaldinho, pessoa maravilhosa.
Ah ia me esquecendo: o Galo ganhou o jogo.
DO JOÃO AO MANOEL: ESTE REGISTRO
GANHA IMPORTANCIA DAQUI EM DIANTE, PARABENS, ABRAÇÃO
segunda-feira, 10 de junho de 2024
TORCEDORES
DO VALENCIA SÃO CONDENADOS À PRISÃO POR ATAQUES RACISTAS CONTRA VINI JR
10/6/24 (Redação Terra)
Três torcedores do Valencia foram condenados pela Justiça
espanhola nesta segunda-feira, 10, por ataques racistas ao atacante brasileiro
do Real Madrid, Vini Jr., durante jogo no ano passado. Eles foram sentenciados
a oito meses de prisão, além de ficarem dois anos sem entrar em estádios de
futebol e pagar multas. O presidente de La Liga, Javier Tebas, comemorou a
sentença: "É uma ótima notícia para a luta contra o racismo na Espanha,
pois repara os danos sofridos por Vinicius Jr. e envia uma mensagem clara para
aquelas pessoas que vão a um estádio de futebol para insultar que a Liga irá
detectar, denunciar, e haverá consequências penais para eles", afirmou, em
comunicado ao jornal Marca.