XICO BUARQUE E CELESTE ARANTES
Joáo
Amílcar Salgado
Pedro Nava foi quem primeiro deu
ênfase ao patrimônio genealógico mineiro com o livro BAÚ DE OSSOS (1972)
e Xico Buarque o reenfatizou quando cantou “0 meu pai era paulista, meu avô
pernambucano, meu bisavô mineiro, meu tataravô baiano”. Pedro Vidigal
documentou esse bisavô mineiro em OS ANTEPASSADOS (1980). Já Celeste ARANTES,
mãe do Pelé, complementa essa valorização genealógica, inscrevendo-a na arte
mundialmente aclamada de seu filho. Trata-se de mulher sul-mineira 4 vezes
fidalga: é de 3 Corações, procede das alturas, mãe de um rei e consanguínea de
um Duque. Não bastante, tem parentesco com Ivonne de Arantes. esposa do rival em
talento do Xico, o ubaense Ari Barroso.
Os Arantes no Brasil se originam do luso Antônio
Marques de Arantes, que nasceu, em 1738, em São Salvador, na Comarca de Vieira,
Braga, Portugal, e faleceu em Aiuruoca, MG, em 1801 (seus pais: Domingos de Arantes e Josefa Marques). Mais
remotamente Amtônio é originário de um esconderijo anti-mouro chamado “Entre o
Homem e o Cávado”. Nasceu de família que deve ter chegado ali da Galiza, sendo
de mescla goda e celta. Em Formiga, MG, houve a união dos Arantes com os Farias
Belos, da qual nasceram a mãe do Duque de Caxias, Mariana Cândida Faria Belo, e
Sabina Madalena Faria Belo, casada com Estêvão de Abreu Salgado, dono das Águas
Verdes.
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