João Amílcar Salgado

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

 


MEU APLAUSO AO ATLÉTICO MINEIRO

João Amílcar Salgado

Para registro comemorativo do campeonato nacional de 2021, conquistado pelo ATLÉTICO MINEIRO, lembro figuras do clube que se relacionaram comigo. Logo que cheguei a BH, em 1954, fui ver o empate entre Galo e Vasco no campo atleticano, hoje Diamond Mall.  Certo dia, o time fez baldeação na Vila e entre os curiosos estava eu, um garoto embasbacado com aquelas celebridades.  Encarei prolongadamente as mãos do goleiro Mão-de-Onça, que com elas me ameaçou de brincadeira.  Fui aluno e fraternal amigo do primeiro mais famoso goleiro do Galo, o dermatologista Osvaldo Costa, que tinha o apelido juvenil de Perigoso. Um 3º célebre goleiro foi também meu amigo e teve comigo disputa de causos engraçados - foi o Cafunga.  Um 4º foi meu aluno de medicina, o querido Marcial. João Leite, também goleiro, foi colega de pré-vestibular de meus filhos Carlos e João, este amigo da família Kalil.

            Na época do Perigoso, o Carlos Caiafa Filho, apesar da origem italiana foi atleticano doente, inclusive porque era colega de curso médico do imortal goleador Mário de Castro (nativo de Formiga). Em Campos Gerais, Caiafa foi treinador de um time mirim, cujo craque era Dondinho (pai do Pelé) e que chegou a jogar no mesmo Atlético.  Além do Mário, outro futuro médico que foi craque atleticano, é o Hélio Lopes, meu amicíssimo, cujo irmão Lucas se casou em nossa família Lima. Outro de origem italiana e atleticano fanático foi craque ali, meu colega de turma Márcio Tornelli, que se casou com a dorense Diva. Também médico é o exímio Rato, apelido carinhoso dado pela torcida a meu dileto contemporâneo Hugo Furtado. Mais um médico, o combativo Fábio Fonseca foi insuperável torcedor e dirigente.  Finalmente tive certa convivência com o inimitável Reinaldo, que frequentava o apartamento vizinho do meu. Outra figuraça lendária é o Júlio da Charanga do Galo, que foi frequentador de nosso Centro de Memória, levado a nosso bate-papo pelo Ajax. Deram ao Júlio (Firmino da Rocha) a honra de desembarcar em BH com a taça de 71 (na foto o presidente Nelson Campos, de quem aluguei meu primeiro apartamento).

Finalmente, digo que não cheguei a ser amigo do Dadá Maravilha, mas apoiei o Carlos Drummond, contra os que pretenderam ridicularizá-lo. E o colocamos no pódio não só de gols memoráveis mas de frases geniais, citadas em O RISO DOURADO DA VILA.

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