SPRAY
DE FUTEBOL
João Amílcar Salgado
Durante toda a copa do mundo de 2022,
houve suspeito silêncio sobre a invenção do spray de futebol (spray demarcador
de distância nas cobranças). Em cada disputa presenciamos seu uso. Até a data desta competição, a imprensa tem
registrado que o inventor desse spray é um mineiro de Ituiutaba, o Heine
Allemagne Vilarinho Dias, que no ano de 2000, teve a ideia de usar uma espuma
volátil e biodegradável, capaz de marcar o gramado de futebol por um minuto e
logo desaparece. Foi usado
experimentalmente na Taça BH de Júniores de 2000 e, no mesmo ano, a CBF
autorizou seu uso na Copa Joao Havelange. A FIFA finalmente aprovou seu uso em
2012. O direito à patente tem sido o pretexto para tal silencio. Se o Heine é o
inventor, negar seu direito é um crime.
Estudo outras invenções principalmente
as mineiras, começando por Santos Dumont. Outra também ocorrida em Minas é a
invenção usurpada do jipe, que fiz questão de documentar em meu livro O RISO
DOURADO DA VILA (2021). Ali está também minha invenção, com a colaboração do
Sebastião Soares Leal, do Tarcísio Campos Ribeiro e do Luiz de Paula Castro.
Trata-se do mais potente antiácido disponível, hoje com o nome de SIMECO-PLUS,
depois de usurpado pela Wyeth. O novo governo deve tomar conhecimento e
providências sobre tão fundamentais direitos.
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