João Amílcar Salgado
Só de ter inventado a palavra AGROTÓXICO, em 1977, ADILSON DIAS PASCHOAL já é heroi. Ratificou o vocábulo no livro PRAGAS, AGROTÓXICOS E A CRISE AMBIENTAL – PROBLEMAS E SOLUÇÕES (1979). Criou na USP a disciplina de agroecologia (cátedra de Agricultura Orgânica da Esalq), ao lado da também heroína, a austríaca Ana Maria Primavesi, que passou quase a vida toda no Brasil. O termo foi legitimado pela lei 7802 de 1989, que dispôs sobre a pesquisa, experimentação, produção, embalagem, rotulagem, transporte, armazenamento, comercialização, propaganda, uso, importação, exportação, destinação final, registro e a fiscalização de AGROTÓXICOS. Quase sempre com óculos de hastes finas, magro e um bigode grosso branco combinando com o cabelo, Adilson é um homem formal e tem o hábito de falar apoiando as pontas dos dedos de uma mão na outra. Sua relação com Nepomuceno vem de sua cidade natal, Casa Branca, fundada por nossa gente das famílias Garcia, Vilela e Lima. Outras cidades da região tiveram a mesma origem, incluindo as famílias Costa e Junqueira, como Mococa, Barretos, São José do Rio Pardo e Franca. Em Ohio, EUA, na universidade onde o Adilson estudou, falei sobre seu mérito extraordinário. Adilson foi professor de vários de meus primos e conterrâneos, na Esalq. Quem assinou a lei citada foi o Ministro da Agricultura Iris Rezende, parente dos Resende da Vila.
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